quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Rio de Janeiro investirá R$ 1 milhão na construção de “macumbódromo”




A Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro vai criar um espaço exclusivo para rituais de umbanda e candomblé.

O projeto tem como objetivo oferecer um local adequado para a realização desses rituais que são feitos em áreas urbanas causando grande polêmica com seguidores de outras crenças e também com ecologistas, como mostrou uma reportagem da revista Isto É.

Para a construção do “macumbódromo” a Secretaria deve investir R$ 1 milhão. O espaço terá 4.500 m² e estará localizado na Curva do S, no Alto da Boa Vista, zona Norte do Rio de Janeiro.

Nesse local serão construídos 15 recantos decorados com totens cada uma com as características dos orixás, também haverá duas entradas com placas orientando o comportamento dos visitantes, além de 2 banheiros públicos.

O secretário da pasta, Carlos Minc, declara que além do “macumbódromo” outras duas áreas do Rio de Janeiro receberão espaços religiosos. “Dessa forma será possível (aos praticantes) fugir de santuários e parques privados que cobram pela entrada para a prática de cultos”, disse ele.

A Curva do S já é usada por seguidores da umbanda e do candomblé para realizar trabalhos, o problema é que no dia seguinte o espaço fica sujo e ecologistas reclamando do impacto negativo que isso causa no meio ambiente.

No projeto da construção do “macumbódromo” a prefeitura irá pavimentar o espaço, para impedir incêndios, e ainda uma central de tratamento de resíduos. As obras começam agora em fevereiro.

A Mãe Fátima Damas, presidente da Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB), apoia a ideia. “O reconhecimento de um espaço para a gente por parte das autoridades acaba com aquela ideia distorcida de que estamos fazendo algo irregular”, disse ela à Isto É.

Mas há outros religiosos que estão desconfiados, como é o caso de Dayse Freitas, diretora cultural da Federação Brasileira de Umbanda. “Apoiamos, desde que não encurralem a gente em um canto cercado e pequeno, sem policiamento”, disse ela.

A antropóloga do departamento de ciências sociais da PUC-Rio, Sônia Giacomini, também comentou o assunto dizendo que a criação do “macumbódromo” não deve proibir que esses religiosos façam suas oferendas em outros lugares.

“Essa permissão só não pode significar a impossibilidade de uso de outros espaços públicos para rituais”, afirmou.

Fonte: Gospel Prime

Opnião: Nestes pais o dinheiro público é escoado em uma cachoeira que beneficia primeiramente o sistema de interesses políticos para em seguinda as pequenas gotas que sobram beneficiar a população, vivemos em uma nação laica que os direitos deveriam ser iguais. Se não bastassem os milhões que estão sendo empregados na copa do mundo, agora chega essa noticia que um milhão de reais serão aplicados para favorecer aos praticantes de rituais e sacrifícios de umbanda e candomblé. Não sou a favor de privilégios nem mesmo para o povo evangélico, se querem fazer seus ritos façam Deus da o livre arbítrio mais com dinheiro público? Assim não dar! Só falta agora exigirem um macumbódromo padrão Fifa.


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